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O que é viking?

As hordas vikings atearam horror por quase toda a cristandade entre o séculos VIII e XI, mas a imagem de que os vikings eram um povo exclusivamente saqueador e pilhador é equivocada. Primeiramente nem todos os nórdicos eram vikings. O que significa viking? O que quer dizer viking? Vikings – palavra que vem de vikingar – eram a parcela da população que partia nos navios para saques e comércio, sendo que a maioria da população era composta de comerciantes locais e fazendeiros.

Os nórdicos eram um povo extremamente empreendedor e tentavam, mais do que saquear e pilhar, se fixar aos novos locais que chegavam para estabelecer rotas comerciais. Eles se estabeleceram no norte da França, na região da Normandia; estabeleceram-se por todo o leste Europeu criando as colônias lideradas por vikings, os Rus e se estabeleceram em várias regiões da Grã-Bretanha, da Islândia e, por um tempo, no Canadá e no norte da África. O imperador bizantino em Constantinopla tinha inclusive uma guarda composta exclusivamente por vikings, a Guarda Varangiana.

As rotas comerciais vikings possuíam um intenso fluxo de mercadorias, sendo que os nórdicos tinham como principal produto escravos, a maioria do leste europeu, mas também de todas as regiões atacadas e saqueadas por eles. A palavra eslavo – etnia do leste europeu não se parece com a palavra slav, escravo em sueco, ou slave, escravo em inglês, à toa.

Os vikings não cunharam moedas, mas há abundância destas em seus túmulos na Escandinávia, a maioria vindo do comércio de escravo com árabes. A grande quantidade de tesouros de todo o mundo nos túmulos dos grandes guerreiros e comerciantes vikings mostram como o acúmulo de riquezas servia de status dentro da sociedade nórdica, além de haver relatos que alguns guerreiros acreditavam levar suas armas e riquezas para o pós-morte.

Onde moravam os vikings?

Os nórdicos (vamos lembrar que viking é mais uma atitude ou profissão) viviam originalmente na região da Escandinávia . Mas sua atitude de pilhagem e comércio ultramarino levou a existir comunidades e assentamentos em inúmeros pontos da Europa.

As ilhas britânicas (Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales) sucumbiram quase que totalmente as invasões dos vikings do século IX ao XI. O Norte da atual França também era uma área de ocupação nórdica: a Normandia. A Islândia e a Groenlândia também foram ocupadas e não foi somente na Europa Ocidental que os vikings invadiram, pilharam, ocuparam e/ou estabeleceram comércio.

A História da Rússia também tem um pé em assentamentos vikings, os chamados Estados Rus. E toda aquela região do leste europeu tem fortíssima influência direta ou indireta desse povo. O sul da Itália (incluindo a Sicília) e o Norte da África também receberam assentamentos no século XI.

A influência na região grega também é forte, pois o Império Bizantino contratou algumas vezes mercenários vikings para lutar contra seus vários inimigos e, devido a ferocidade habilidade em combate, chegou a estabelecer um destacamento viking para a proteção do Imperador, a Guarda Varangiana.

Os vikings são de que país?

Os vikings são escandinavos. Isso quer dizer, em termos de países atuais, que eles são da Noruega, Suécia e Dinamarca. Etnicamente, são um povo germânico, assim como os alemães e austríacos, mas com diferenças e semelhanças.

Apesar da sua originalidade escandinava, eles influenciaram (tanto em termos culturais como em termos genéticos) vários países da Europa e, inclusive, regiões no norte da África.

Locais distantes foram colonizados pelos vikings e tem uma influência muito forte da sua cultura, etnicidade e genética: tanto a Islândia como a Groenlândia.

Onde viviam os deuses segundo a mitologia nórdica?

Existem Nove Mundos na Mitologia Nórdica e duas categorias de deuses. Os deuses Aesir moravam em Asgard; e os deuses Vanir moravam em Vanaheim. Ambos separados do mundo dos mortais (que seria o nosso mundo), Midgard.

Os Aesir que viviam em Asgard eram deuses mais violentos e passionais que os Vanir, os quais viviam em guerras. O panteão principal da mitologia nórdica (Thor, Odin, Tyr e outros) era desse clã de deuses. Njord, Freyr e Freyja são deuses Vanir integrados ao panteão de Odin durante uma das tréguas entre os dois grupos de deuses.

Enquanto os deuses Aesir são deuses da guerra, os Vanir que viviam em Vanaheim são deuses mais ligados a natureza, a paz e o comércio. Tinham um profundo conhecimento mágico e, conta-se, que a vanir Freyja foi casada com Odin e foi ela que ensinou mágica aos Aesir.

O Viking que invadiu Paris.

Desde 799, os vikings assediavam a Frância Ocidental, que atualmente é a França. Isso gerou, na época do Imperador Carlos Magno, a criar todo um sistema de defesa na costa norte para repelir os ataques dessas expedições e houve sucesso até 830, quando disputas internas na Frância deixaram o império mais vulnerável e permitiram o sucesso de incursões dos nórdicos nessa região.

Entre 830 e 840 houve vários ataques bem sucedidos em várias regiões até que em 845 a cidade de Paris seria atacada. O responsável pelo ataque foi um chefe viking constantemente associado ao personagem lendário de Ragnar Lothbrok. O ataque foi extramente bem sucedido, aniquilando metade do exército de Carlos, o Calvo e colocando em retirada a outra metade. A ocupação só teve fim depois que foi pago mais de 2.500 quilos de ouro e prata.

Apesar das duras críticas que o Imperador recebeu pelo pagamento aos invasores, esse foi apenas o primeiro de trinta pagamentos conhecidos como danigeldos, que foram tributos pagos aos invasores vikings para pouparem a terra de ser saqueada.

Quem foi o Viking Ragnar?

Ragnar, um dos mais lendários heróis e governantes da Era Viking, é conhecido como Lodbrok ou Lothbrok, cuja tradução quer dizer “calças peludas”. Os escandinavos geralmente não possuíam sobrenomes, mas títulos. Se o homem não tivesse alguma característica ou feito marcante para ganhar um título, ele era conhecido como filho de alguém. Antes de Björn ficar conhecido como Flanco de Ferro (Järnsida em sueco) por não ter sido atingido pelos inimigos nos ataques mais ousados, ele era Björn Ragnarsson, ou seja, filho de Ragnar.

As obras sobre a história de Ragnar e seus sucessores começam com a história de como ele ganha esse apelido. De acordo com a Saga de Ragnar Lodbrok, ele tinha apenas 15 invernos quando enfrentou um monstro horrendo e ganhou a mão da mais belas das mulheres, Thora Bogarhjört.

Havia um poderoso earl em Gotland, o earl Herrud, o pai da mais bela das mulheres. Quando Thora era apenas uma criança, o pai decidiu presenteá-la com uma cobra belíssima e muito pequena, inofensiva mesmo para uma criança. Eles criavam a cobra dentro de uma caixa de madeira e colocaram uma pepita de ouro sobre a tampa para que a cobra não fugisse. Mas a cobra cresceu rapidamente e com a mesma velocidade a pepita de ouro que era colocada junto dela cresceu.

O pequeno e belo animal de estimação transformou-se em uma besta que gerou enorme temor no coração dos homens. Ninguém ousava chegar próximo do animal cujo tamanho monstruoso compactuava com um hálito tão venenoso que destruía toda a vegetação próxima. Apenas o homem que a alimentava com um boi por dia ousava chegar um pouco mais próximo.

O earl Herrud precisava dar fim a enorme besta que havia criado e prometeu não somente a enorme pepita de ouro que repousava junto com a serpente, mas a mão da belíssima filha para o homem que matasse a criatura. Ragnar Sigurdsson foi ao encontro da serpente que é chamada inclusive de dragão no Krákumál pelo seu tamanho e poder. Para se proteger das mordidas e das baforadas venenosas ele resolveu vestir-se com uma roupa de peles e calças peludas e decidiu as molhar, pois o clima congelante iria endurecê-las e ele estaria protegido da fera.

O lendário viking avançou devagar com suas vestes peludas, um escudo e uma lança tão grande que poucos homens poderiam manuseá-la. A armadura surtiu o efeito esperado e o valente guerreiro estocou duas vezes a lança na fera para matá-la. O segundo ataque acertou o coração do animal e seu rugido gerou “um estrondo tão grande com a agonia final da cobra que todo o toucador estremeceu”. Ragnar matou a fera sem saber que Thora o espiava. Ele simplesmente saiu sem as recompensas prometidas pelo earl.

Nos dias seguintes os mensageiros de Herrud andaram por toda Gotland convocando todos os homens para uma assembleia cujo objetivo era achar o herói que deu fim a vida da enorme serpente e recompensá-lo apropriadamente. Ragnar vai ao encontro com suas peles e com o cabo da lança sem a ponta que usara para dar fim a vida da enorme besta. Durante a assembleia ele é ovacionado como herói – graças a exótica armadura que Thora reconheceu e ao cabo que cabia perfeitamente na ponta da lança – e ganha seu título: Lodbrok que quer dizer “calças peludas” em homenagem as roupas que o protegeram das mordidas e jatos venenosos.

Ragnar se casa com Thora e tem dois filhos com ela: Agnar e Erik. Ele a ama muito, mas em todas as versões ele enviuvou rapidamente, pois a esposa é acometida de alguma doença letal. Por uma obra da ironia, Ragnar vai falecer muitos anos depois na Inglaterra sendo arremessado em um buraco cheio de serpentes venenosas.

As discussões sobre a real historicidade do personagem não são consensuais. Ele pode ser uma figura puramente mítica como Hércules na cultura grega, e talvez ele seja a romantização de algum grande chefe de guerra nórdico como o que foi o capaz de invadir Paris.

Quem foi o maior viking?

Os elmos vikings no geral eram dessa forma. Não há nenhum registro de vikings usando os elmos com chifres que são tão largamente popularizados.

Os nórdicos – e portanto, os vikings – não eram uma unidade política. No geral, havia reis e senhores da guerra vikings que governavam sobre determinadas regiões. Desses, um dos reis que mais se destacou foi aquele que unificou a Noruega em 872 depois de vencer inúmeras batalhas contra regiões vizinhas e tornar-se rei de todas elas. Esta é a história de Haroldo I da Noruega, também conhecido como Haroldo Belos-Cabelos.

Suas muitas vitórias e a conquista do território não trouxe paz para Haroldo. Muitos dos seus antigo rivais agora viviam em exílio em outras regiões da Escandinávia e representavam um perigo por causa da cultura de vingança que existia entre os nórdicos. Por causa de alianças com chefes exilados e por causa dos pesados tributos cobrados na Noruega, um fluxo de imigrantes surgiu rumo a Islândia, formando um dos principais capítulos da história desse povo.

O tempo não amenizou as relações hostis na Noruega. E um homem com 23 filhos com 8 mulheres diferentes tinha um problema sério com a sua sucessão. Naturalmente, havia intriga e atrito entre os muitos sucessores. Aos 90 anos (ele viveu até os 93 anos) ele passou a reinar junto com seu filho predileto, Érico Machado Sangrento. Érico chegou a ser rei da Noruega, mas perdeu o poder para Haakon e acabou abandonando o país e participando das invasões ás ilhas britânicas. 12 dos 23 filhos tornariam-se reis em várias regiões da Europa. Dos muitos filhos que não se tornaram reis, muitos foram vencidos e decapitados por Érico Machado Sangrento nas disputas pelo poder, seu título em latim era fatris interfector que quer dizer assassino de irmãos.

Érico participaria das invasões a Inglaterra e seria extremamente bem sucedido, tornado-se rei de York em dois episódios. Mas a sua truculência e violência acabaram cobrando o seu preço, sendo traído e expulso pelo seu povo e morto em um combate em Stainmoor em 954.

Quem foi o viking mais famoso?

Essa é uma pergunta muito difícil, pois houve inúmeros homens e mulheres nórdicos dignos de enorme fama que até hoje tem seus feitos sendo contados. Há inúmeras mulheres famosas na cultura viking, inclusive por seus feitos em batalha. A situação da mulher na cultura viking era bem melhor do que em outras partes do mundo naquela época.

A sociedade viking era, na época, uma das melhores para uma mulher não-escrava viver: tinham direitos de propriedade e podiam inclusive pedir o divórcio. Se estivessem grávidas não podiam ser torturadas ou executadas, mesmo que fizessem crime cuja penalidade fosse essa. Poderiam ser rainhas ter muita influência na sociedade em que viviam, mas havia restrições: não podiam assinar contratos ou pedir dinheiro emprestado. 

Freydís Eiriksdóttir foi uma das mais famosas mulheres vikings de todos os tempos. Era filha de Erik, o Vermelho – o famoso comerciante e explorador viking que estabeleceu um assentamento na Groelândia – e irmã de Leif Eriksson – o primeiro europeu a chegar na América do Norte, sim os vikings chegaram ao atual Canadá por século X.

Mas ela não é famosa pelos homens que a rodeavam, Freydís era uma guerreira notável e uma das principais personagens na conquista viking da Groenlândia. As sagas que trabalhavam essa história relatam inclusive um episódio em que ela venceu adversários estando grávida de oito meses.

O feito mais conhecido de Freydís tem a ver com uma traição. Ela possuía dois parceiros nas empreitadas relacionados a ocupação da ilha. Helgi e Finnbogi, os quais ela traiu. Ela mentiu ao marido que havia sido espancada por eles e exigiu vingança. Os dois foram massacrados junto com todo o seu acampamento, incluindo cinco mulheres que a própria filha de Erik matou usando seu machado.

Apesar das ameaças de morte sobre quem falasse sobre isso, o crime dela foi descoberto e foi somente pela influência do irmão que ela não foi executada pelo massacre.

Quem foi o viking que colonizou a Groenlândia?

Por volta do século X, o clima na ilha da Groenlândia era mais ameno do que é hoje, a vegetação se espalhou ao ponto de ser conhecida como “terra verde” pelo seu colonizador, Erik, o Vermelho. O nome inclusive impulsionou que outros exploradores e exilados – muitos da Noruega unificada de Haroldo I da Noruega – imigrassem para o local.

Por volta do ano 1000 já havia cidades, templos, fazendas e todo o estilo de vida que levavam em seus países natais. De longe, o posto mais avançado na Europa. Assim como em sua sociedade natal, na Groenlândia havia federações livres, locais dominados por diferentes chefes de guerra. No auge da sua ocupação, havia 250 fazendas com cerca de 20 indivíduos em cada uma.

Erik conhecido como o Vermelho por ser ruivo, foi expulso da Noruega depois de matar um homem. Navegou para o oeste junto com seu pai Thorvald até chegar na Groenlândia.

Com a pretensão de criar seu próprio reino, ele conseguiu juntar várias pessoas da Islândia para migrarem para o novo país. Seu filho, Leif Eriksson chegou até o Canadá na América do Norte, que chamou de Vinlândia.

Apesar da oposição do pai, Leif era cristão e buscou cristianizar a Groenlândia, principalmente depois da morte do pai no ano 1000. Apesar de todos os esforços colonizadores de um povo acostumado com climas extremos, vários fatores fizeram com que essa primeira empreitada não durasse mais do que 4 séculos, tendo fim por volta de 1400.

O Viking que descobriu a América

O machado era uma arma extremamente versátil, pois servia para o combate e para os afazeres do cotidiano.

Leif Eriksson era de uma família de grande exploradores: seu pai e avô, Erik, o Vermelho e Thorvald foram os colonizadores da Groenlândia. O destino de Leif também estava na exploração: ele seria o primeiro europeu a pisar nas terras que no futuro seriam a América.

As variações drásticas de temperatura na Groenlândia fizeram com que o explorador buscasse terras mais ao sul de que ele ouvira falar pelos nativos. Não tardou para que ele encontrasse áreas densamente arborizadas que ele chamaria de Vinlândia, por causa das várias vinhas, e os habitantes locais de Skraelling que significa bárbaro ou estrangeiro.

Um assentamento com cerca de trinta pessoas foi montado na região, que hoje é um sítio arqueológico no Canadá chamado L’Anse aux Meadows. Leif voltaria a Groenlândia para buscar mais pessoas, mas a morte do pai o deu muitas responsabilidades e ele não voltaria.

A convivência pacífica com os indígenas – inclusive com relações de troca envolvendo couro e tecidos nórdicos – durou até 1012 quando houve um ataque indígena que só deixou as ruínas para comprovar a história.

Santo Olavo, rei viking cristão no século XI.

Qual viking tem amigo cristão?

A série “Vikings” tem uma relação tocante entre o pagão e viking Ragnar com um cristão capturado nas invasões, Athelstan. A figura de Athelstan não é comprovada, é realmente criada na série para ser mais um personagem da trama. Mas ela tem um significado muito interessante.

O contato entre pagãos nórdicos e os cristãos de outras regiões que eles atacaram e ocuparam acabou resultando em um intercâmbio cultural que fez gradualmente com que os nórdicos se convertessem. A relação, assim como a relação de Athelstan e Ragnar, não foi pacífica e houve vários obstáculos.

Mesmo quando reis e senhores da guerra se convertiam ao cristianismo, havia forte resistência de inúmeros setores da sociedade. Inclusive vários mártires cristãos que foram mortos pela sua fé. Santo Olavo, por exemplo, foi um rei da Noruega que empreendeu guerras contra vizinhos para defender o cristianismo, ainda em 1030, e acabou se tornando padroeiro da Noruega.

Drakkar, a maior arma viking.

Os drakkares eram os terríveis navios da cultura viking. A palavra vem de “dragão”, mas é mais recente. Os próprios vikings chamavam seus navios de lanskip que quer dizer “navio longo”. Provavelmente, o nome dragão vem das proas em quem eram colocados cabeças de serpente marinha para afastar o mal durante as travessias.

O navio que tinha até 40 metros de comprimento e nunca mais do que 3 de largura era extremamente versátil: podia navegar no mar e em rios, sendo impulsionado tanto por velas (que eram removíveis) e vários pares de ramo. Também eram versáteis em travessias de terra, sendo o barco viking que vira de ponta cabeça.

Foram amplamente utilizados nas várias conquistas, sendo rápidos e capazes de causar enorme destroço e ter uma rápida retirada. Podia levar mercadorias e passageiros, mas era prioritariamente um navio de assalto. Os knerrir (plural de knorr) eram barcos mais pesados e lentos com maior capacidade para travessia de passageiros e mercadorias para fins pacíficos.

Quando acabou a era viking?

Oficialmente, a chamada Era Viking durou quase três séculos. De 800 até 1050, quando esses aventureiros e exploradores eram o topo da hierarquia da sociedade nórdica. Mas por qual razão a escolha de 800 e 1050?

É dado como começo da Era Viking um período em que houve um aumento demográfico (havendo pouco espaço para as pessoas) comungado com um aumento da tecnologia naval (barcos mais poderosos capazes de grandes travessias) somado as disputas internas de outros reinos e países que os deixaram vulnerável aos ataques de um povo bélico e embrutecido por um clima severo. Antes desse aumento demográfico e amenização do clima, houve um período de um longo e cruel inverno.

Quando acabou a era viking? No século XI o cristianismo converteu muitas pessoas importantes e seria questão de tempo para as antigas religiões pagãs sumirem gradualmente, embora haja resquícios dela na cultura daqueles países até hoje. A formação dos reinos da Noruega, Dinamarca e Suécia também deram fim as expedições vikings e a esses senhores da guerra como o topo da hierarquia da sociedade. A Idade Média chegou ao extremo norte da Europa, substituindo as antigas relações da Era Viking.

Inguz, símbolo viking que significa quando há vontade há um caminho

Inguz é uma das runas do alfabeto germânico amplamente utilizado pelos povos escandinavos, os vikings. É a runa 22 do Futhark, o nome desse alfabeto.

O alfabeto rúnico, mais do que um sistema de escrita, possuía todo um corpo de significados que, inclusive, é utilizado por esoterismos hoje em dia. E essa runa, uma das favoritas para tatuagens de temática nórdica, significa “quando há vontade, há um caminho”.

Referências Bibliográficas

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DAVIDSON, Hilda Roderick Ellis – Deuses e Mitos do Norte da Europa. São Paulo: Madras, 2004.

GAIMAN, Neil – Mitologia Nórdica. Rio de Janeiro: Intríseca, 2017.

LE GOFF, Jacques – A Civilização do Ocidente Medieval. Petrópolis: Vozes, 2016.

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